02 março 2010

O rádio é imortal?

Desde sua chegada no início do século XX, por várias vezes, a existência do rádio foi colocada em xeque. De deficiências técnicas, ao surgimento de novas mídias, esse veículo de comunicação vem superando barreiras, deixando a grande dúvida: o rádio é imortal?Com sua consolidação na década de 30, com o então Presidente Getúlio Vargas, o rádio já foi utilizado para várias finalidades. Inicialmente, era voltado para a elite, com programação culta, voltada para a educação. Getúlio Vargas popularizou a utilização do rádio pois, através deste instrumento, era transmitido seus discursos, aumentando sua proximidade com o público. Além disso, foi nesse período que a "A Hora do Brasil" foi criada (hoje, conhecida como "A Voz do Brasil"). Devido a essa popularização, o rádio se transformaria em um veículo de comunicação em massa.
No início da década de 40, o rádio entrava em sua "era de ouro", uma época em que seguia novos rumos em sua programação. Foram criados vários programas voltados para o entretenimento. Rádionovelas, programas de auditório e de humor, podiam ser ouvidos na programação das rádios. O jornalismo também entrava em cena. O noticiário, era uma simples leitura dos jornais impressos, porém, já naquela época, o rádio já possuia linguagem própria.
Com a chegada da TV no Brasil no início da década de 50, veio a grande pergunta: é o fim do rádio? Vários artistas mudaram para as estações de TV e, consequentemente, as verbas publicitárias passaram a investir no novo veículo. Nessa situação, veio a necessidade de segmentação do público alvo, criando-se programas para partes diferentes da sociedade.
 Atualmente, a internet está em constante expansão. Sua utilização para fins jornalísticos, deixa uma interrogação sobre o futuro das mídias impressas e das rádios. Existe um ditado popular que diz: "se não pode com eles, junte-se à eles". Com a convergência das mídias, o rádio vence mais uma barreira. Podemos ouvir o rádio em celulares, pela própria internet, em aparelhos convencionais, e em outros aparelhos alternativos, como MP3 players, IPOD, etc.
O segundo veículo de comunicação mais antigo de todos os tempos, até então, provou ser um adversário imbatível.Seja na cobertura política ou de esportes, sem dúvida alguma, haverá uma pessoa "antenada" à alguma estação com seu aparelho de 1 real, ouvindo os acontecimentos do mundo todo, nos lugares mais remotos do planeta.

3 comentários:

Gibran Rubinger disse...

texto divertido! bom de ler parabéns

Ana Luiza Gonçalves disse...

Gostei do texto!
Eu só escuto rádio com finalidade cultural - quando tem, né? Porque o rádio não renova nada e quando renova, ninguém aceita.
Notícias só no jornal e na tv. Problemas com a falta de imagens, ok? haha
Ah, tô me embolando no comentário!
;*

Marcos Vinicius disse...

Cada nova ferramenta comuicativa que surge força as demais a se atualizarem. Foi assim com o impresso, com o rádio e, mais recentemente com a TV. Creio que é difícil afirmar com total certeza quanto tempo o rádio tem de vida. Temos o impresso até hoje e, pelo visto, ainda vai durar muito. A questão a ser levantada não é se o rádio vai morrer ou não. Mas sim, como ele se renovará caso surja mais uma ferramenta de comunicação?
Bom texto.